TRADITION, CRAFTSMANSHIP AND LOWER CIRCUIT OF THE URBAN ECONOMY IN THE LAND OF BOBBIN LACE

Abstract

Due to its artisanal tradition, the municipality of São Sebastião-AL is known as “The land of bobbin lace”. Using participant research, communicative relationships were established with the lacemakers of São Sebastião-AL and, through this information, a profile of bobbin lace production in the municipality was drawn, observing the materials used, the work, the form of organization , products and marketing. Paying attention to this last item mentioned, this work also focuses on the relationship between the lacemakers salomeenses and their main buyer, the businesswoman Martha Medeiros. Thus, the work provides an overview of the reality of lacemakers in the city of São Sebastião-AL, noting that the work is done almost predominantly by women aged over 50 years - most of them already retired -, and found in the production of income bobbin an extra source of savings. A group of women who are faced with a lack of encouragement, appreciation and health issues, aspects that have led to a decrease in the number of active lacemakers in the city and to a concern on their part that one day the tradition will end in São Sebastião-AL.

Author Biography

Robson dos Santos Almeida, Federal University of Alagoas, Brazil

Master's degree from the Postgraduate Program in Geography at the Federal University of Alagoas (UFAL).

References

ANDRADE, M. C. de. Geografia Econômica do Nordeste: o espaço e a economia nordestina. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1987. 176 p.

BARROS, F. R. A. de. ABC das Alagoas: dicionário biobliográfico, histórico e geográfico de Alagoas. 2. ed. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2015. 2v. 706 p.

BRASIL. Portaria nº 1.007-SEI, de 11 de junho de 2018. Diário Oficial da União, Brasília, DF, ano 155, n. 147, 1 agosto 2018. Seção I, p. 34.

CNPJ. CADASTRO NACIONAL DA PESSOA JURÍDICA. Associação das mulheres rendeiras do munícipio de São Sebastião - Alagoas. Disponível em: https://cnpj.biz. Acesso em: 26 mai. 2020, 15:01:23.

DIEGUES JÚNIOR, M. Introdução. In: MAIA, I. Artesanato brasileiro: rendas. 2. ed. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1986. p. 9-20.

FEITOSA, C. O. Aglomerações industriais como fator de desenvolvimento regional: um estudo de caso no Nordeste brasileiro. Brasil, 2009.

FELIPPI, V.; RÜTHSCHILLING, E. A.; FIGUEIREDO, J. B. de. Um olhar sobre o papel da mulher rendeira na história da moda brasileira. Revista ModaPalavra e-periódico, Florianópolis: UDESC/CEART, v. 8, n. 16, p. 50-60, jul. - dez. 2015.

IBGE. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Cidades: São Sebastião-AL. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br. Acesso em: 01 nov. 2023, 09:50:00.

MAIA, I. Artesanato brasileiro: rendas. 2. ed. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1986. 96 p.

MARTINS, S. Contribuição ao estudo cientifico do artesanato. Belo Horizonte: Imprensa Oficial do Estado de Minas Gerais, 1973. 100 p.

MENDONÇA, C. A. P. Enciclopédia municípios de Alagoas. Maceió: Instituto Arnon de Mello, 2006. 531 p.

NERY, S. Economia criativa: entre a moda e o artesanato. Dossiê cultura e desenvolvimento: o advento da economia criativa, Latitude - Revista do Programa de Mestrado em Sociologia/ Universidade Federal de Alagoas, Maceió: Edufal, vol. 6, n. 2, jul. - dez. 2012.

PAYNO, M. Renda máxima: entre um ponto e outro, Martha Medeiros trança sua expansão no mercado da moda e do design e entra em 2014 cheia de novidades. ELLE Brasil, ed. 306, ano 26, p. 312-313, nov. 2013.

OLIVEIRA, C. Moda feita à mão. Graciliano: Revista da Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Maceió, ano 5, n. 14, p. 44-45, mai. - jun. 2012.

ROMANI, G. Martha Medeiros, a rendeira chique, ganha destaque internacional. VEJA SP, São Paulo, 4 fev. 2011. Disponível em: https://vejasp.abril.com.br. Acesso em: 18 dez. 2020, 20:06:00.

SANTOS, M. O espaço dividido: os dois circuitos da economia urbana dos países subdesenvolvidos. Trad. Myrna T. Rego Viana. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1979. 345 p. (Coleção Ciências Sociais).

SEBRAE-AL. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS EM ALAGOAS. Manual de atendimento do artesanato: SEBRAE/AL 2015-2017. Maceió: SEBRAE, 2015. 10 p.

THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1986. 136 p. (Coleção “Temas básicos de...”).

VITÓRIA, G. Sertão, Sonho e Renda: Como um cadastro que lista as ambições de rendeiras alagoanas pode abrir para 400 artesãs uma porta de saída do Bolsa Família. ISTO É, ed. 2370, ano 38, p. 48-51, mai. 2015.
Published
17/12/2023
How to Cite
ALMEIDA, Robson dos Santos. TRADITION, CRAFTSMANSHIP AND LOWER CIRCUIT OF THE URBAN ECONOMY IN THE LAND OF BOBBIN LACE. Geosaberes, Fortaleza, v. 14, p. 116 - 129, dec. 2023. ISSN 2178-0463. Available at: <http://geosaberes.ufc.br/geosaberes/article/view/1256>. Date accessed: 13 may 2024. doi: https://doi.org/10.26895/geosaberes.v14i0.1256.
Section
ARTICLES